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sábado, 18 de setembro de 2010

O que pisar quando o assunto é piso

Nos últimos anos podemos dizer que houve um crescimento extraordinário no setor de pisos. Se compararmos com os modelos e lançamentos de sete, oito anos atrás é praticamente uma revolução, que agrega valores em termos de qualidade tecnológica aos produtos cerâmicos, porcelanatos e aos artefatos de cimento (desenvolvidos a base de cimento de alta resistência), bem como aos sintéticos, vinílicos e têxteis.

É grande a necessidade de adequar a especificação do piso à sua finalidade, tanto em ambientes internos quanto em externos, mas não se esqueçam de aspectos relacionados à manutenção.
Tanto no Brasil quanto no exterior, existe uma forte tendência em atender ao apelo ecológico e do minimalismo na conceituação de projetos de arquitetura, e no acabamento, que traz de volta o emprego da madeira no revestimento de pisos e paredes, com suas alternativas em laminados industrializados, isso se aplica também aos cerâmicos com inspiração em elementos naturais, em suas cópias perfeitas, proporcionadas por tecnologias de última geração, como os porcelanatos com aspecto de madeira e granitos.

O avanço tecnológico proporcionou mais opções, hoje temos, por exemplo carpetes que, devido às características especiais, não acumulam sujidades, poeiras, podem ser lavados semanalmente, muito diferentes dos primeiros carpetes em placas fornecido, afirma a Arquiteta Sônia Aquino, coordenadora de projeto de interiores da Edo Rocha Espaços Corporativos com mais de 25 anos de experiência no segmento.

No Brasil ainda se usa muita pedra natural, em parte por uma questão cultural, e por causa do custo acessível, mas isso já está mudando rapidamente. Os pisos reciclados e as cerâmicas para exteriores estão cada vez mais acessíveis e tendem a tomar conta desse espaço, como já ocorre no mercado internacional, no qual os produtos naturais estão cada vez mais escassos e com custo proibitivo. Infelizmente a especulação imobiliária mais uma vez preocupada apenas com o lucro, e rapidamente incorporou esse apelo ecológico de uma forma oportunista.

Várias empresas têm desenvolvido linhas especiais (pisos especialmente) que proporcionam facilidade a cadeirantes, deficientes visuais, etc. Mesmo porque, segundo recentes normas locais vigentes, este fator passou a ser lei, e deve ser incorporado nos projetos em desenvolvimento.


Pisos externos
Os pisos para exteriores devem oferecer boa resistência ao tempo e a patologia, deve ser pouco escorregadio e que não necessitam de grandes cuidados na manutenção. As pedras calcárias, como Goiás ou Mineira, também são apontadas como soluções para o revestimento de áreas de piscina, por não reter calor e possuir certa permeabilidade, o que evita a formação de lâminas d’água, gerando menor impacto ambiental e de vizinhança.

O piso externo deve ser antiderrapante, dispensando lavagens constantes e, dependendo da aplicação, como uma textura mais rústica e, de preferência, ser permeável, do tipo assentado sobre berço de areia, como os intertravados e os mosaicos portugueses, destinadas a tráfego intenso de pessoas, que requerem pouca manutenção, e que também podem ser utilizadas internamente e em fachadas, pois são resistentes ao calor, sol e à umidade. Também se aplicam nesse caso as linhas em porcelanato, com peças em dimensões e acabamentos variáveis, para áreas de pouco ou intenso tráfego.


Revestimentos cerâmicos
A partir do aprimoramento industrial, o produto deixou de ser privilégio de recintos religiosos e palácios para revestir todos os tipos de ambientes. “O advento de novas tecnologias tornou o revestimento um produto durável, de fácil limpeza, resistente, antialérgico, impermeável, altamente decorativo e acessível a todas as condições financeiras”.

Entretanto, a maior evolução deste segmento no Brasil se deu a partir de meados dos anos 90, com o início da fabricação do porcelanato no país. Sua obtenção se dá a partir de matérias-primas de grande pureza, submetidas a tratamento térmico e pressões de compactação superiores às utilizado na produção de placas cerâmicas convencionais.

Tapetes e carpetes
O processo convencional de fabricação perdeu espaço para a técnica tufting, surgida na década de 50 que foi responsável pela popularização do carpete nas residências e posteriormente nos ambientes corporativos. No antigo método – também conhecido como agulhado –, as fibras componentes são cardadas e recebem uma retina para ancorar os fios. Desta técnica resultou as forrações, que são muito utilizadas em revestimentos para feiras ou ambientes com grande circulação de pessoas e mercadorias.

Já na técnica tuning, o filamento é continuo e garante características superiores ao trançado, que é feito com apenas um fio. O trançado desse modelo tem formato bouclê – também chamado de curvas ou loop, pêlo cortado ou veludo, em virtude da aparência uniforme e lisa, e mesclado, ou cut loop, que dispõe os dois tipos. Entretanto, ambos os modelos contam com qualidades superiores de conforto térmico e acústico e são capazes de proporcionar espaços diferenciados, além de dar valor no que diz respeito ao bom gosto decorativo.


Pisos laminados
Capazes de combinar com qualquer estilo de ambiente, os pisos laminados de alta resistência apresentam como diferencial alta durabilidade, facilidade de instalação e manutenção, além de maior estabilidade dimensional quando expostos a variações térmicas. Esses revestimentos geralmente são fabricados a partir de HDF (High Density Fiberboard), uma chapa de madeira reconstituída a partir de pinus. A robustez da madeira e as técnicas garantem ao produto maior resistência ao empenamento, ao impacto, ao peso das peças de mobiliário e a manchas. Já os pisos laminados em madeira são feitos com laminas de 7mm de espessura em larguras e comprimentos variados. Apresenta como principal característica a beleza do produto in natura, onde cada régua tem seu desenho e tonalidades exclusivos.

O verniz aplicado em sua superfície é produzido com alta tecnologia e apresenta diferentes níveis de resistência e desgaste e riscos. Indicados para residências ou ambientes de trafego leve, apresentam facilidades de instalação, limpeza e são antialérgicos.

Pisos melamínicos
São fabricados a partir da impressão do papel com resinas (fenólicas e melamínicas) e se classificam de duas maneiras: placas de alta pressão, que coloca-se diretamente no contra piso com adesivo de contato e placas de alta resistência. As duas são iguais, diferem na colocação. As laminadas são prensadas numa base rígidas dotadas de encaixe do tipo macho-e-fêmea. Essas bases variam de acordo com a marca do laminado (HPP, HDF e MDF).

As placas de alta resistência são apenas encaixadas e colocadas uma na outra, e só depois fixadas no piso e finalizadas com rodapé. É conhecido como flutuante em razão do encaixe. O acabamento usado nos melamínicos é uma película resistente e durável que suporta até móveis com rodízios de poliuretano. É de fácil limpeza.

É utilizado para revestimento de móveis, ambientes, tanto nas paredes quanto nos pisos, e até mesmo no forro ou fachada. A camada superior é composta por lâminas de celulose impregnadas com resina melamínica, coberta com partículas duras de óxido de alumínio.

Praticamente, é impossível acontecer mudanças de tonalidades sob efeito de luz solar ou elétrica em função da melamina existente na camada superior do piso.

Convencional
Recomendado para ambientes internos e residenciais e ambientes comerciais de tráfego equivalente ao de áreas residenciais.


Fogo retardante
Os mesmos que o anterior, com a prioridade adicional de retardância à chama.

Reforçado
Recomendado para ambientes internos em áreas comerciais, hospitais e escolas com tráfego mais intenso que os ambientes residênciais.

Reforçado/fogo retardante
Os mesmos que o anterior, com a prioridade adicional de retardamento de chama.

Este produto só deverá ser instalado quanto o restante da construção (paredes, forro, pintura, gesso, etc) estiver totalmente pronto.

O Piso Melamínico possui vários acessórios, como rodapés e perfis de transição entre os ambientes, que combinam com todos os padrões dos pisos, o que possibilita um acabamento perfeito.

O contra-piso que irá receber o Piso Laminado deverá estar plano, firme, estável, limpo e seco. Todas as irregularidade ou infiltrações devem ser corrigidas antes de receber o produto.

O Piso Laminado de Alta Resistência é um produto totalmente ecológico e hipo-alergênico. Por este motivo, não é adicionado à sua produção nenhum veneno contra cupim.

Abaixo os principais campos de aplicação dos pisos melamínicos segundo a arquiteta Suelen Scherubin:


Pisos elevados
Desenvolvidos para a interligação dos equipamentos e dar vazão ao ar condicionado insuflado pelo piso em centros de processamento de dados (CPDs). Há 40 anos no mercado, este dispositivo evoluiu junto com a tecnologia, seguindo a mesma tendência dos produtos eletroeletrônicos, e hoje é peça imprescindível no setor corporativo, tanto para agilizar as mudanças de layout quanto para permitir a flexibilidade na instalação do cabeamento estruturado, entre outras soluções de caráter arquitetônico e funcional para a infra-estrutura e informática, auxilia também na questão estética deixando o ambiente mais clean, preparando o imóvel para receber qualquer tipo de tecnologia com economia na manutenção e remanejamento, conquistando assim seu espaço nos escritórios.
Os produtos aparentam ser iguais, mas a matéria-prima e o processo de fabricação, o fazem a diferença no seu desempenho, durabilidade, resistência e custos com manutenção por causa de sua sustentação regulável.

Os pisos elevados podem ser produzidos em aço (externamente) e concreto leve (internamente), aço e madeira, polímeros plásticos (policarbonato), apenas madeira ou apenas concreto. Os pisos diferem também no tipo de modulação, na resistência, nos materiais e na capacidade de regulagem de altura. A madeira, por exemplo, apresenta pouca durabilidade, já que em ambientes com muita umidade ela se deteriora rapidamente, enquanto o aço pode ser inclusive, removido de um local a outro.

O piso elevado possibilita um novo sistema de condicionamento de ar para escritórios e áreas afins, formando um “plenum” para a injeção de ar entre o piso e a laje. Neste caso, o princípio utilizado é o da insuflação em baixa pressão, de baixo para cima, o que provoca uma estratificação do ar, já que o ar quente sobe, deixando o ar refrigerado na área de uso. Existem grelhas lineares e redondas que podem ser direcionadas, proporcionando maior conforto ao usuário. No caso dos escritórios, recomenda-se que o piso seja resistente às constantes obras e esteja preparado para receber qualquer tipo de revestimento: carpete, vinil, granito, cerâmica, porcelanato. Para isso, deve possuir um acabamento perfeito, plano e apresentar um rigor dimensional que não interfira no revestimento que será aplicado sobre ele. Já os projetos de Data Centers necessitam, por exemplo, de pisos com resistência e estabilidade superiores para instalação de equipamentos pesados e ultra- sensíveis, com revestimento em laminado melamínico antiestático.


Escritórios
Para a Arquiteta Sônia Aquino, na hora de escolher um revestimento para um projeto de interiores ,deve-se levar em conta primeiramente o uso do espaço (área de escritório, serviço, reuniões, etc); em segundo lugar o aspecto estético x custo. Também é muito importante o item manutenção e durabilidade ao longo do tempo, assim como o perfil do cliente e o conjunto de outros acabamentos como forro ,revestimentos de paredes.

Para a área corporativa a grande tendência é a procura por fornecedores preocupados com as questões de meio ambiente, Leed ,sustentabilidade, etc. Para ela as tendências nacionais e internacionais de certa forma convergem, uma vez que os representantes trazem rapidamente os lançamentos para nosso conhecimento (ex: pisos vinílicos para área de trabalho em escritório).

Ocorre que algumas vezes alguns pisos como lançamentos mais recentes, que não existem em estoque local, o que dificulta o uso nas áreas corporativas onde os prazos são muito curtos e se procura optar por materiais pronta entrega no país.

Para a arquiteta Sônia Aquino, em geral os maiores desafios são os de ordem econômica (alguns clientes tendem a preferir produtos de menor valor considerando apenas este fator) e também de ordem técnica: absorção de ruídos em Escritórios, por exemplo é um item que deve pesar na escolha de todos os revestimentos, principalmente em projetos de escritórios.

O uso de madeirados sintéticos tem crescido vertiginosamente devido às vantagens econômicas e excelente aspecto estético, além da questão da preservação de recursos naturais.

Para ambientes que exigem baixo nível de ruídos e nos quais o piso é submetido a tráfego intenso de pessoas e à movimentação constante de rodízios de cadeiras e carrinhos, como os escritórios, as possibilidades de escolha recaem especialmente sobre os carpetes e alguns tipos de pisos vinílicos. Foram lançadas no mercado as placas vinílicas, perfeitamente adequadas ao piso elevado, e que, além das características já citadas anteriormente, quanto a cores e manutenção, estão disponíveis até mesmo com capas de uso em PVC, que abafa os ruídos, e poliuretano de alta resistência ao desgaste e a agressões.

Os carpetes, principalmente os confeccionados em fibras sintéticas, como e poliuretano, contam com controle estático, tratamento antichama e não amassam. Um importante benefício do carpete é sua intensa propriedade de isolamento acústico; absorve ruídos e cria um ambiente relaxante e com alta fidelidade sonora. Suas propriedades antialérgicas e de isolante térmico são outras vantagens que os destacam nesse contexto. As possibilidades decorativas e opções de desenho são imensas devido a grande variedade de cores, padrões e texturas disponíveis. Pode ser utilizado em rolo ou em placa.

A previsão é que os bouclés com padrão randômico e texturizados devem entrar com força
nesse segmento, bem como em outros espaços institucionais e comerciais.

Recepções e até mesmo salas de reunião permitem o uso de outros materiais, como granitos e pisos cerâmicos, altamente resistentes ao desgaste, e madeira, abrindo ainda a possibilidade para o uso de tapetes como elemento decorativo e para maior conforto acústico.

Ressalta ainda que as cores mais usadas, especialmente na área corporativa são as cores neutras (beges, cinzas, argila, etc). Recentemente tem sido bem aceito o tom grafite, que se mixa bem com quase todos os madeirados e carpetes. Cores mais vivas (cítricas, quentes, etc) são usadas em situações controladas, sempre fazendo contraste com os neutros (em circulações, áreas específicas como reuniões, painéis, etc).


Escolas
Por suas características, os pisos vinílicos, ainda que com exigências menores, também são as vedetes no ambiente escolar. Resistentes a manchas, ao intenso e contínuo tráfego, essa família de pisos – na qual se incluem as novas versões do linóleo –, disponíveis em placas ou mantas, são laváveis e de fácil conservação, pois parte deles dispensa a aplicação de ceras e outros protetores.

Com grande variedade de tons, esse tipo de produto permite a mais variada combinação de cores e formas, essenciais para a criação de ambientes alegres ou suaves, e ainda, conforme da coleção, pode ter resistência acústica. A garantia, dependendo do fabricante, pode chegar a 10 anos.

Pisos frios, como cerâmicas e pedras polidas, e madeira, devem ser lembrados para o revestimento de recepções, salas de professores e diretoria, e, ainda, para estes últimos, pisos têxteis de alta resistência, como os usados em escritórios.


Hospitais
O diferencial do aquiteto Siegbert Zanettini, arquiteto responsável pela Zanettini Arquitetura, é especificar cada material adequado a atividade que sobre ele se realiza. Portanto o seu desempenho e sua durabilidade são condições relevantes. Complementa essa questão mais utilitária sua contribuição estética, sua cor e sua integração com o ambiente interno e externo. Cita cuidados com sua abrasão em locais onde se devem prevenir quedas. Também adequados a deficientes físicos e visuais, são fatores que todo projeto correto deve atender. O desafio está em conseguir resultados estético, tecnológico e cultural, amplos e integrados aos conceitos que estimulam cada projeto.

Pisos que não propiciem alergia nem a proliferação de bactérias e fungos são essenciais quando o assunto é ambiente hospitalar. Os monolíticos ou vinílicos em rolos com juntas soldáveis, são usados em instalações hospitalares, para garantir a assepsia exigida pelos órgãos de controle sanitário. Dentro desse campo, há os vinílicos em mantas, em espessura variável, com PVC expandido e camada de poliuretano, que ajudam na redução do nível de ruídos em até 13Db, sendo imunes a manchas e de fácil limpeza.

Outras características passíveis de serem encontradas nesse tipo de piso, conforme a especificação, referem-se à resistência a abrasão e resistência elétrica volumétrica entre 5 X 1046 ohms, aspectos determinantes para a aplicação em salas cirúrgicas, de anestesia, recuperação e cateterismo cardíaco.

O próprio linóleo, em suas novas versões, também atende esses requisitos e, como os vinílicos em geral, possui uma infinidade de cores e aplicações, permitindo recortes e a elaboração de criativas composições, sóbrias ou vivazes.

Pedras polidas e pisos cerâmicos, ao lado da madeira, também podem ser utilizados, mas somente em áreas públicas, de intensa movimentação, como na área de recepção.

Cita também que tem utilizado em seus projetos boa parte da escala cromática, e não preferência por cores e as utiliza com grande liberdade, mas sempre adequadas ao todo do ambiente. Tem criado soluções interessadas, para hospitais, escolas, edifícios de pesquisa, CPDS, áreas esportivas e residenciais.

Para ele as questões de sustentabilidade eco- eficiência são fundamentos para se pensar num futuro melhor, mais justo e mais belo para as nossas cidades. São preocupações que acompanham toda a sua carreira e a questão ambiental é estrutural e estão seus projetos.


Residências
Atualmente, o consumidor final e os profissionais do setor possuem um vasto leque de materiais a disposição para diversos usos, incluindo o residencial.

A chegada de novas tecnologias de precisão ao processamento das pedras que permitiu a produção de lâminas mais finas, aplicadas sobre colméias em pisos elevados, reduzindo o peso das placas, o que já foi um grande limitante para o produto, e mantendo sua resistência. Esta pode ser uma solução requintada para vestíbulos e outros ambientes residenciais, ao lado das placas tradicionais de mármore e granito. Resistentes, duráveis e de manutenção simples, as pedras polidas criam um ambiente sofisticado para e outras áreas comuns, além de cozinhas e banheiros.

Já no campo dos pisos cerâmicos para uso em interiores, a quantidade de produtos ofertados pelo mercado é imensa, em termos de fabricantes, de dimensões, estilos, resistência, acabamento, processo de aplicação. Seu uso em residências, onde os níveis de resistência não precisam ser elevados, essas categorias de pisos têm a seu favor a durabilidade, a imunidade a manchas e facilidade de manutenção, permitindo a composição de espaços que variam do luxuoso ao rústico e descontraído, conforme o material empregado.

Sinônimo de maciez e aconchego, o carpete também voltou a ter presença marcante nesse campo. Reabilitado pelas novas tecnologias, hoje se apresenta em diversos padrões e texturas, produzidos, por meio de diferentes processos de fabricação – como agulhagem, tufagem e tecelagem, conforme o tipo –, em placas, rolos e mantas, sendo estes últimos os mais adequados ao ambiente doméstico. As fibras sintéticas, como o polipropileno, estão em alta, por serem antialérgicas – e, em alguns casos, antibacterianas e resistentes à luz solar –, altamente resistentes a manchas e desgaste, inclusive quando aplicados em áreas de movimentação mais intensa, e permitirem manutenção fácil.

Porém, os produzidos com fibras naturais, como algodão e lã, entre outras, assim como os tapetes, mantêm seu espaço e há novidades, como a incorporação de amido de milho – um produto renovável – à composição de alguns produtos oferecidos em placas.

Recentes lançamentos no campo dos têxteis para diversos usos apresentam a utilização de fios metálicos e outros efeitos em tapetes, a renovação do tradicional e novas cores e texturas.
Além dos pisos mais tradicionais, os profissionais e consumidores ainda contam com outras possibilidades no segmento de vinílicos, tanto homogêneos quanto heterogêneos, que não se restringem aos frutos da evolução do tradicional linóleo. Podem ser encontrados em mantas, placas e réguas em espessuras variáveis de acordo com a sua finalidade. Esses produtos têm indicação para projetos residenciais modernos, criativos e arrojados. São resistentes, duráveis, de instalação geralmente rápida e de manutenção fácil e barata, tendo, ainda, a seu favor a ilimitada combinação de padrões e definição de desenhos, além de não perderam a cor.

Hotéis
Embora com exigências e tipos de materiais distintos, a orientação para a aplicação de pisos em hotéis é semelhante. Aqui é fundamental garantir o conforto e a preservação da privacidade dos hóspedes, em paralelo à manutenção prática, e, portanto, são novamente os vinílicos e os pisos têxteis sintéticos em rolo os itens que mais correspondem a essas necessidades. Ambos, dependendo de suas especificações, reúnem qualidades acústicas, antibacterianas e antialérgicas, no mesmo tempo em que retém a poeira em suspensão no ambiente.

Outras tendência para o segmento de hotelaria são as texturas mais confortáveis, com desenhos
delicados mostrando requinte, bem como procura maior para produtos antiácaro, visando, cada vez mais, melhor qualidade de vida. Por outro lado, novamente a resistência e durabilidade dos pisos de origem mineral, como os cerâmicos, mármores e granitos, ao lado dos vinílicos mais consistentes, os tornam ideais para aplicação as áreas comuns, de intenso tráfego de pessoas e de carrinhos com rodízios, para o transporte de bagagem, por exemplo. Isso sem contar o fato de serem de limpeza fácil.

Os mesmos conceitos sobre pisos são válidos para centros de convenções; salas e auditórios pedem isolamento térmico e acústico, bem como o uso de materiais antialérgicos, enquanto corredores e recepções permitem o uso de outros materiais, como os relacionados acima.

Ace Revestimentos
A ACE Revestimentos apresenta a nova linha da LG Hausys no Brasil. A alta tecnologia e qualidade de impressão do padrão natural da madeira fazem do piso Impression®a escolha mais natural para seu projeto. São 7 diferentes padrões que se adéquam aos mais variados designs. O piso possui grande respeito ao meio ambiente, além de ter conteúdo reciclado, possui FLOORSCORETM certificados para a Qualidade do Ar Interior e contribui em até 2 pontos no LEED, pelo conteúdo de Reciclagem e por qualidade do ar.


Masisa
A redução em até 99,9% da presença de micróbios sobre a superfície do painel é o mais recente diferencial do Masisa Melamina e do Masisa Nature. Desde maio, todos os painéis da marca produzidos no Brasil contam com a tecnologia BioCote® (lê-se “bio-colt”), exclusiva proteção à base de íons de prata, um agente antimicrobiano natural, capaz ainda de evitar a incidência de bactérias, fungos e mofo. Utilizado por indústrias de diferentes segmentos, o BioCote® é incorporado aos produtos no momento de sua fabricação, portanto, não sai com a limpeza. Sua ação ajuda a reduzir a deterioração normalmente provocada pela ação microbiana ao longo do tempo, e se mantém estável durante toda a vida útil do produto, sem comprometimento de sua aparência ou qualquer desgaste ou perda de eficácia da tecnologia.


Verona Carpetes
Carpetes e Revestimentos em placa e rolo, nacionais e importados, adequados à diversas aplicações e diferentes segmentos. A sustentabilidade é um tema bastante presente, na escolha dos produtos comercializados pela Verona.


Beaulieu
Modular Bac é a nova coleção de carpete em placas da Beaulieu. Astral Modular Bac é o primeiro produto dessa coleção. Fabricado com fios de nylon Antron Lumena Invista, Astral já é bem conhecido no mercado de carpete em rolo pela sua durabilidade e performance em ambientes corporativos. Conheça essa novidade e surpreenda-se.
 
Créditos: Flex Editora

2 comentários:

  1. Belo artigo Marjorie!

    Aproveito a oportunidade para fazer alguns comentários sobre a absorção de ruído em pisos.

    Os carpetes além de criar um ambiente relaxante, reduzem a passagem do ruído de impacto (salto alto, arraste de móveis) para o ambiente abaixo, problema muito comum em apartamentos e com recordes de reclamações!

    No caso dos revestimentos cerâmicos este problema se agrava com muita intensidade, devido a superfície ser rígida e sem amortecimento de impactos.

    Pensando em uma solução definitiva, a empresa Acital Isolamentos Acústicos desenvolveu a manta Acústica EcoSilenzio para absorção das vibrações provocadas pelo ruído de impacto, reduzindo assim o barulho entre andares, para conhecer melhor visite o site www.ecosilenzio.com.br.

    Em pisos laminados, o impacto no piso gera um desconforto acústico no próprio ambiente (ecoa) e no ambiente abaixo (transmissão do ruído aéreo pela laje, além do ruído de impacto que se propaga estruturalmente). Para este problema, a Acital desenvolveu uma manta acústica formando um sistema mola-massa, resolvendo os dois problemas em um só produto, para entrar em contato www.acital.com.br.

    Obrigado!
    Engº Rafael Schmitt
    Coordenador de Produtos - ACITAL

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  2. Agradeço a sua contruibuição neste espaço.
    Interessante!
    Arqtª Marjorie Araujo.

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