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domingo, 31 de janeiro de 2010

Lofts - inversão de valores

Nos anos 70, os Lofts eram uma opção barata de moradia.

Os artistas precisavam de um espaço grande, onde pudessem morar e trabalhar ao mesmo tempo, os galpões foram escolhidos, pois além de ter essas características tinham um valor acessível.

A alvenaria e tubulações ficavam aparente, o pé-direito era bem alto (> 3,20m), não havia paredes divisórias dentro do local, tudo bem rústico, sem revestimentos...

Hoje em dia, morar em um loft é sinônimo de Status, a proposta inicial foi alterada no sentido: quem tem dinheiro agora que mora em Lofts.

Manhattan/ Brooklyn - N.Y:







Como arquitetos brasileiros costumamos criticar os lofts lançados no país dizendo que a popularização do gênero fez com que os projetos se distanciassem cada vez mais do conceito original.
Muitos dúplex encontrados no mercado, por exemplo, embora não sejam nada amplos, são vendidos como lofts só por causa do pé-direito duplo.
Em Nova York, onde o sucesso desse modelo de habitação também fez surgir adaptações, já se fala em "lofts-fake" ou "apartamentos loft-inspired".

Características de um genuíno loft:

• Pé-direito de, no mínimo, 3,20 metros
• Ausência de paredes como divisões internas
• Ambientes conjugados preferencialmente em um nível só
• Colunas de sustentação aparentes
• Tijolos e tubulações à vista – elétrica, hidráulica e de ar-condicionado
• Ausência de forro e piso. O chão é de cimento
• Uso de materiais frios, como cerâmica
• Iluminação natural garantida por grandes janelas

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